sexta-feira, 30 de março de 2012

Arjuna



In piedi sul grande carro da guerra
De pé em seu grande carro de guerra
Arjuna guardava a nord
Arjuna contemplava o norte
Parenti ed amici sul fronte nemico
Parentes e amigos no fronte inimigo
Si stagliano contro il sol
Delineiam-se contra o sol

L'angoscia dipinta sul volto smarrito
A angústia impressa em sua face absorta
Oppure la sua pietà
Contraria a sua piedade
Arjuna il suo arco depose
Arjuna depõe o seu arco
Ma non per viltà
Mas não por vileza

Della famiglia l'ordine sacro
Da família a ordem sagrada
No non si può sovvertir
Não se pode subverter
Più che colpire un fratello
Mais que golpear um irmão
In battaglia di certo è meglio morir
Em batalha, decerto é melhor morrer
 

Distinguer tra caste di genti diverse
Distinguir-se entre castas de pessoas diversas
E' avere rispetto di se
E possuir o respeito de si
La mescolanza e il delitto
A mistura é o delito
Più grande che c'è
Mais grave que há

Kaurava e pandava un'unica gente
Kaurava e Pandava um único clã
Dall'odio costretta a lottar
Pelo ódio é forçado a lutar
L'auriga del carro rivolto ad arjuna
O cocheiro do carro revolto de Arjuna
Lo invita ad ascoltar
Convida-o a escutar

Parole che son come pietre scagliate
Palavras que são como pedras lançadas
Che destano saggi ed eroi
Que despertam sábios e heróis
Risvegliano lo spirito ariano
Reacende o espírito Ariano
Che è dentro di noi
Que existe dentro de nós

Non ci saranno fratelli in battaglia
Não serão irmãos em batalha
Ma corpi che tu colpirai
Mas corpos que tu golpearás
La carne è caduta lo spirito eterno,
A carne é perecível, o espírito eterno,
Chi cade non morirà mai
Quem cai jamais morrerá

Nessuno uccide nessuno in battaglia
Ninguém mata ninguém em batalha
Ma offre il suo dono agli dei
Mas oferece sua doação aos Deuses
E' il dharma della stirpe di sangue
É o Dharma da estirpe do sangue
Degli indoeuropei
Dos indo-europeus

Lanciati quindi in battaglia arjuna
Lança-te assim em batalha Arjuna
E ignora piacere e dolor
E ignore o prazer e a dor
Vittoria e disfatta dimenticata e agisci
Vitória e derrota, esquece-as e age
Soltanto a difender l'onor
Somente a defender a honra

Affrancati dai desideri e dai frutti dell'atto
Liberta-te dos desejos e dos frutos do ato
Che rifiuterai
Que refutarás
Solo per il sacrificio
Apenas pelo sacrifício
Tu lotterai
Tu lutarás

Distacco e disinteresse
Desapego e desinteresse
Illumineranno le tue virtù
Iluminarão as tuas virtudes
Nel tendere forte quell'arco la rabbia
No tensionar forte daquele arco, a raiva
Segnata dalla tua gioventù
Marcada da sua juventude

La scimmia è l' insegna di quella bandiera
A símia é o símbolo daquela bandeira
Che al vento garrisce già
Que ao vento flamula já
E' il drappo che porti nel cuore
É o estandarte que portarás no coração
Per l'eternità
Pela eternidade


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