segunda-feira, 29 de abril de 2019

A criatividade no peito do homem existe como espírito autônomo

A criatividade no peito do homem existe como espírito autônomo que dá vazão a sua substância para o mundo, ajuda a tornar o que o homem é, pois o interno e externo existem unidos por um fluxo constante de informações e ações, e o homem puramente externo ou interno é uma aberração.

O homem privado de externar a si mesmo, descende numa espiral de loucura e repressão, os pensamentos adquirem vida e corrompem-se e apodrecem em seu peito, talvez por isso a anedota do Marques de Sade na prisão, quando privado de seus instrumentos de escrita, escrevera com ossos de galinha restos de sua refeição e sangue, quando privado desses, escrevera com os dedos e fezes.

A expressão e ações são como a catarse do espírito, o homem deve externar seu interior. Pois o homem é um animal social.

O que muda porém é o efeito da civilização nesse aspecto que protegida das intempestividades e aleatoriedade do mundo natural faz com que comportamentos antissociais e degenerados sejam incentivados e não eliminados, tornando assim fraca toda a sociedade.

A natureza garantiu ao homem o direito de expressar-se e tornar-se o que é, mas à ela mesma cabe realizar o julgamento e permitir a continua existência desse homem e a transmissão de seus genes adiante.