sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Manter os inimigos próximos

Sempre soou-me que esse adágio serviria para ter conhecimento das atividades dos inimigos, para se manter inteirado sobre seus planos.

Mas recentemente pareceu-me também que essa frase tem outro significado, o de não alienar-se do mundo real.

A maldade, mesquinhez e egoísmo humanos são a realidade, se nos insularmos de sua presença ignóbil, tendemos a esquecer que eles existem, e nos tornarmos macios e ingênuos, ignorando que essa sorte de atributos maléficos eventualmente achará seu caminho até nós, e nós não estaremos preparados para tal reencontro. Como o interiorano no seio de sua pequena comunidade rural, que de repente se acha defronte a todos os vícios urbanos, e se torna presa fácil deles.

Manter os inimigos próximos significa, estar ciente da maldade humana, e consciente que sua ausência é somente temporária, o indivíduo prepara-se, para refutá-la, subjugá-la e expurgá-la de sua comunidade e seu seio familiar, colocando-se numa posição de poder e determinação.

"Mesmo que o espírito esteja calmo, não deixe o corpo relaxar; mas quando o corpo estiver relaxado, não amoleça o espírito" ~ Miyamoto Musashi, Livro dos Cinco Anéis, Livro da Água.


terça-feira, 18 de junho de 2019

Experiências



Em nosso mundo moderno, variadas são as garras que podem escravizar a alma do homem jovem, escapismos propostos pela sociedade como normais e aceitáveis, íncubos tecnológicos, pestilências técnicas que devoram seu espírito e toda sua energia vital.

Redes sociais, pornografia, jogos eletrônicos, criam uma teia fatal em sua vida, em que eventualmente escapar dela será uma impossibilidade. A tecnologia como fim é uma erro, que obsta que o homem possa viver sua vida como a natureza o ordenou, a campo aberto, entre as montanhas, com a pele dourada pelo sol do meio dia, e as roupas sazonadas pelo ventos cortantes ou acalentadores.

Ao invés, o contrário é o que acontece, enclausurados em quartos de concreto, enredados numa vida em que um dia é sempre igual ao outro, vivendo suas vidas através de uma tela, com falsos amigos, falsas sensações, falsas relações, ou até não diria falsas, mas imaginárias. Assim o homem apodrece, incapaz de experimentar a vida em sua tumultuosa variedade ilógica, artística, de beleza multicolor, e intensidade muscular e esportiva.

Não anda de cabeça erguida, teme o sol, teme andar a campo aberto, teme a ausência de conforto e segurança, teme abandonar o simulacro de vida que fizera para si mesmo. Ignorante que essa mesma segurança e confortos são farsas insustentáveis que eventualmente hão de ruir.

Uma vida plena é vivida no mundo real, com dores reais, prazeres reais, sentimentos reais, tudo mais é ilusão, especialmente esse embaraço tecnológico em que nos enleiam as grandes corporações, não se pode chamar um homem de amigo sem tem olhado a honestidade nos olhos dele, sem ter apertado sua mão ou ouvido a sinceridade em sua voz.

Somente assim se constrói uma tribo, uma irmandade, verdadeiras relações. A natureza social do homem é uma realidade inexorável, que não pode ser suprimida ou desviada, os homens foram feitos uns para os outros já diziam todos os axiomas das grandes filosofias não subvertidas ou degeneradas. 

E assim deve ser, na natureza o lobo sem sua alcateia, morre de fome ou exposto, assim são os homens e é preciso seguir essa lei, por mais difícil que seja hoje em dia, encontrar homens com natureza semelhante a nossa a quem possamos chamar amigos.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Como lágrimas na chuva



Nós não podemos como terceiros ou seres estranhos avaliar o quanto as experiências de vida valem para cada indivíduo. Não somente as que acontecem no mundo material, mas também no reino da mente, experiências por vezes totalmente subjetivas, fruídas por ninguém mais além de nós mesmos.

Ter de explicar a outra pessoa a beleza e o deleite dessas experiências seria debalde, e o quanto para nós elas são caras, e como de certa forma ajudaram na criação de nossa personalidade.

Quem poderia entender? Quem poderia admirar conosco?

E de fato com o fim de nossa existência todas essas experiências serão perdidas, como lágrimas na chuva.

Mas não seria essa chuva senão as lágrimas das experiências de nossos antepassados? E que para nós experienciarmos hoje, necessariamente teria de ter havido a dissolução das mais belas experiências daqueles antes de nós? E que a nossa dissolução seja necessária para que outros no futuro possam deleitar-se com suas próprias, não é o justo? A natureza não age com hombridade desse modo?

Eu creio que sim.

E creio que o fato de que nossas experiências mais recônditas, caras, belas e nobres se "perderão"(na verdade se transformarão) seria de certo modo uma peroração da natureza a vivermos amplamente as experiências que valem a pena serem vividas na terra, na medida em que podemos vivê-las.

O encontro com Deus na oração ou meditação, o contemplar absorto entre as montanhas, o influxo de energia vital logo antes de o sol nascer na brisa matinal, uma amizade sincera, a sinergia entre duas almas no amor puro, e várias outras.

Por nobres e excelsas que são se distinguem da vulgaridade sensorial em que somos bombardeados hoje em dia. São experiências que constroem nossa alma e mente. E o fato delas se perderem com a dissolução de nosso corpo material não as diminuem, antes aumentam seu valor e como devemos vivenciá-las ante a iniquidade de nosso tempo.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Sobre a liberdade de expressão

Observando o punho de ferro com que as grandes corporações capitalistas esmagam qualquer voz dissidente que não seja boa para exibição de propagandas.

Considerando também como as grandes corporações movem montanhas para manter suas marcas comercializáveis e sem nenhuma mácula de associação com políticas ou temas de identidades tóxicas. (Pois existem as políticas e temas de identidade não tóxicas, e.g. como as empresas elegeram junho para celebrar o orgulho homo.)

Ora, quem decide que identidade é tóxica ou não? Jornalistas, Hollywood, Artistas, Academia universitária et cetera... Esses conseguem empurrar o pendulo da janela cultural do que é aceitável ou não para seus próprios fins. Ignorando conceitos como liberdade de expressão ou até mesmo as preferências culturais da população em geral. Marxistas culturais confeccionando o tecido social numa aliança blasfema com grandes empresas capitalistas.

Esse expurgo pode ter um lado bom, diversificar as plataformas de conteúdo na internet, essencialmente nos últimos anos, erigiram-se leviatãs de trafego e conteúdo, poucas empresas que visam somente o lucro através de propagandas e coleta de dados de seus usuários, que, para essas empresas não são clientes e sim o produto à venda, os verdadeiros clientes dessas empresas são outras empresas que vão fazer propagandas ou comprar os dados dos usuários.

Continuando o raciocínio, esses expurgos podem ter um lado bom, diversificar as plataformas de conteúdo e exigir dessas plataformas um comprometimento sério com a proteção de dados dos seus usuários e o objeto mais sacro de toda plataforma, a liberdade de expressão de seus usuários no contexto de termos de serviço objetivos e claros.

E por liberdade de expressão refiro-me a primeira emenda da constituição americana advinda na Carta dos Direitos dos Estados Unidos:

Emenda I

O congresso não deverá fazer qualquer lei a respeito de um estabelecimento de religião, ou proibir o seu livre exercício; ou restringindo a liberdade de expressão, ou da imprensa; ou o direito das pessoas de se reunirem pacificamente, e de fazerem pedidos ao governo para que sejam feitas reparações de queixas.

Não essa farsa que existe em outros países, em que existem "crimes" de opinião.

E que essas monstruosidades chamadas grandes redes sociais, que estão na mão de 3 ou 4 empresas, que agem de modo coordenado visando a repressão das opiniões "tóxicas" e não amigáveis as propagandas. Que essas monstruosidades possam se diluir e perder força.

Afinal, a bênção que foi a internet na difusão de informações no começo dos anos 2000 para a grande população em relação a televisão e rádio, era justamente no fato de que não haviam mais editores ou censores, as ideias podiam circular livremente, boas ou ruins, cabia ao individuo discernir a veracidade do que lia. 

Isso foi um grande golpe na elite que controlava o fluxo de informações através de seus conglomerados midiáticos, eles não tinham mais o monopólio das notícias e consequentemente da opinião da população em geral.

Isso foi mudando através dos anos 10, e hoje parece que voltamos a estaca zero pois ao aderir as grandes redes sociais e de vídeos, nós colocamos de volta o poder nas mãos dessa pequena mas poderosa elite de controlar o fluxo de informações através de algoritmos e sugestões e por fim através da censura.

Não mais! Porque dar tamanho poder a esses indivíduos? Abandonar as grandes redes sociais é a decisão mais lógica, endossar aquelas que se comprometem com a liberdade de expressão e privacidade de seus usuários é a melhor e mais sábia escolha.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Das milhares de luzes que rutilam em nosso caminho

Das milhares de luzes que rutilam em nosso caminho, que podemos escolher, que podemos inteligir? Esses sóis distantes, mas eles são vários e cambiantes, e tão sedutores, numa hora seguimos esse, noutra aquele, seus brilhos iridescentes nos atraem no negror escabroso do firmamento, centelhas de esperanças, que estão lá, podemos vê-las e saber de sua existência, mas seu calor não nos alcança. Que há de bom em sabermos que existem, que há de bom em sermos obsedados pela beleza fulgurante porém pequena e calçada pela distância sidérea infinita? Nossa mente se dilui, deixamos de ser um só com nossa consciência.

E se na fria e tétrica noite nos perdemos por miragens, vagando por espectros luzidios, pontos inatingíveis em estrelas variegadas, o arrebol jamais se nos deslinda e à noite seremos fadados.

Mas se ao invés nossos olhos se voltarem ao sol eterno, massivo e cálido, próximo a nós, tangível, que nos banha com seu calor benévolo e ilumina as escuridades em nossa alma e não somente resvala nossos sentidos de maneira vã. Esse é o caminho da transcendência e fidelidade ao espírito, a unidade, a disciplina, a devoção, e ao seguirmos esse astro-mor com olhos vivos, pode sim nossa consciência transbordar em nosso ser.

Nossa mente una, nosso espírito fiel, a consciência verdadeira.

O ego se dissipa.

sábado, 25 de maio de 2019

A angústia que toma meu coração

A angústia que toma meu coração
Devasta a alma em tormenta fatal
De dor em horrenda ligação
Irradiando consternante mal

De teu rosto o balsamo porem
Busco em éons profundos
De minha solitude rajada além
Tuas palavras em doces mundos

E teu calor longínquo
Que fremente anseio
Em sentimento profícuo
Teu deleitoso seio

Minha amada serena
Soltaste minhas mãos
Esvaneceste lua plena
Deixaste-me lúgubres irmãos

Nas trevas vago
Choroso e perdido
Refém do danoso mago
No sentimento tido

Que nao retornará
Como tu benigna fada
Que nao mais me aquecerá
Enviaste-me ao tétrico nada

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Meu espírito se quebra como vagalhões sobre os promontórios do mundo

Meu espírito se quebra como vagalhões sobre os promontórios do mundo, se erige novamente, se quebra novamente, no ciclo das mudanças eternas que por fim levarão meu cadáver às entranhas da terra e só o que restará é o espírito.

Minhas ações logo serão esquecidas pelos outros. Não para mim porém, em mim elas se tornarão parte do que eu sou e minha consciência se transmutará em inexorável verdugo ou benévola comendadora. 

E meu dever é permanecer fiel. A lealdade como mais alto valor, à minha própria alma e ao ser superno, cujos laivos transparecem nas pinceladas de nobreza que por vezes me vejo as voltas.

E no mar de vilezas que meu coração possa ser puro, e que a macula do vício e torpeza hodierna jamais o toque.

terça-feira, 21 de maio de 2019

O ego carrega em si todas as tempestades do espírito


O ego envenena seu verdadeiro eu com falsas necessidades, precipitando todos os vícios em sua mente como consequência. É uma identidade que não existe, o obscurecimento pela vaidade, arrogância e identificação com o mundo material.

Quando o homem é o que ele foi designado pela natureza para ser; racional, todas essas falsas identificações desvanecem, restando somente o verdadeiro eu.

Mas na corrida de ratos do mundo material, a ilusão penetra tão fundo em nossas mentes, que senão por árduos exercícios de ascese, desprendimento e precipuamente reflexões, poderemos abandonar por fim a ilusão do ego.

Todo o ruído sem fim da tecnologia, tornando nosso pensamento difuso, nossa existência difusa, lançando nossos pensamentos aos vórtices caóticos de fragmentos de informação, nunca profundas e certamente nunca importantes, nos alienando de nossa capacidade de meditar profundamente, e realizarmos o verdadeiro eu.

Impossibilitando nossa mente de focar, de se tornar una, hierárquica, espiritual. Antes, o caos da modernidade impele as mais baixas sensações e veleidades à proeminência de nossa estrutura mental, protelando ou anulando aquilo que realmente deveríamos nos concernir.

Silenciemos pois esses barulhos informacionais, silenciemos pois essa tecnologia mórbida que nos aliena de nós mesmos, e conspurca nossa mente, voltemos aos bosques e aos céus estrelados e ao silêncio confortante da natureza.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

A criatividade no peito do homem existe como espírito autônomo

A criatividade no peito do homem existe como espírito autônomo que dá vazão a sua substância para o mundo, ajuda a tornar o que o homem é, pois o interno e externo existem unidos por um fluxo constante de informações e ações, e o homem puramente externo ou interno é uma aberração.

O homem privado de externar a si mesmo, descende numa espiral de loucura e repressão, os pensamentos adquirem vida e corrompem-se e apodrecem em seu peito, talvez por isso a anedota do Marques de Sade na prisão, quando privado de seus instrumentos de escrita, escrevera com ossos de galinha restos de sua refeição e sangue, quando privado desses, escrevera com os dedos e fezes.

A expressão e ações são como a catarse do espírito, o homem deve externar seu interior. Pois o homem é um animal social.

O que muda porém é o efeito da civilização nesse aspecto que protegida das intempestividades e aleatoriedade do mundo natural faz com que comportamentos antissociais e degenerados sejam incentivados e não eliminados, tornando assim fraca toda a sociedade.

A natureza garantiu ao homem o direito de expressar-se e tornar-se o que é, mas à ela mesma cabe realizar o julgamento e permitir a continua existência desse homem e a transmissão de seus genes adiante.


domingo, 24 de março de 2019

Destino eu te sigo!

"Schicksal, ich folge dir! Und wollt' ich nicht,
ich müsst' es doch und unter Seufzen thun!"

"Destino eu te sigo! Se não o quisesse,
eu teria de fazê-lo, mesmo que em lágrimas!"

Nietzsche, provavelmente citando algum estóico, Aurora, 195.

Curiosa a impressão que temos, quando confortáveis e saudáveis, protegidos pela sociedade e circunstâncias, parecemos esquecer a natureza mutante do mundo e universo. E mesmo não a queremos.

Que tudo é mudança, tudo deve mudar. Porque a vida necessita disso, e tudo que é estático e permanente ou é Deus ou é o nada, o vazio. Na verdade ambos.

Que a saúde se tornará doença, que a juventude, velhice, que a vida, morte. E a morte, vida de novo. Que a nossa existência se concatena com o todo, a natureza.

Que apreciemos a juventude e força que a natureza nos dá, e realizemos a tarefa de viver dignamente, como homens, fiéis ao verdadeiro Eu, a centelha divina, a razão. E não como animais corrompidos. E não lamentemos a morte, a doença, o decaimento, pois essa é a natureza do mundo, que afeta a todos igualmente, e a vida se revigora através desses ciclos.

A mudança virá. Que não desperdicemos nossas vidas vivendo-as levianamente, indignamente.

quarta-feira, 13 de março de 2019

O que é o amor?

A despeito de todas as divagações poéticas ou especificidades neurofisiológicas, do ponto de vista psicológico, é onde o amor se deslinda em toda sua pureza cristalina e distinta.

O amor filial, fraternal, religioso, platônico, todos derivam de uma mesma força humana e divina e são consubstanciais em certo grau, a diferença são os meios pelos quais o amor como força primeva inocula-se na alma de um indivíduo.

Uns conhecem o amor em sua pura forma através de Deus, dos pais, da esposa, dos filhos, dos amigos, de uma ideia, etc...

O amor entre homem e mulher de que deriva a família, sustentáculo do tecido social de toda nação forte, é o que mais tem-se obscurecido com o avanço da era da escuridão tecnológica que homizia a luz da virtude em nossa civilização.

Tem-se tornado somente uma ligação sexual travestida de sentimentos indistintos ou nenhum sentimento, uma espécie de recreação supérflua, despida de qualquer significação maior que o prazer animalesco das mais baixas funções biológicas. Como respirar, dormir, comer, etc...

Aqui o homem divorcia-se da sua centelha divina, que o eleva sobre todos os outros animais, o Logos, a racionalidade, a significação, o mito.

A prática do amor moderno é desumanizante.

O amor entre homem e mulher é delicado pois deve ser construído e mantido, passadas todas as paixões, o que restam são dois humanos com visões de mundo próprias, egos distintos, e interesses que porventura colidem.

Mas se bem me lembro um aforismo de Nietzsche, "a união de homem e mulher deve ser para a criação de algo superior a eles mesmos" e nessa criação envolve-se a morte de seus egos e subjetividades anteriores, na consagração da vida e a natureza, na união de suas carnes e espíritos que se materializa no recém nascido.

Mas além desse símbolo material-espiritual que é a criança, o amor entre homem e mulher é a conexão profunda, uma flama perene de um sentimento por excelência superior que envolve todo o intelecto e coração.

Jamais será supérfluo, pois se eleva a condição de um estado de espírito, harmonia plena entre animus e anima, e conjunção das essências dos sexos, com uma metafísica própria.

Sem essa ligação inexorável não existe amor, existe uma farsa que nos querem vender hoje, em seu projeto de engenharia social e destruição das nações e tipos humanos, o amor verdadeiro é um ato de resistência e revolução contra o mundo moderno.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Existe beleza no silêncio

Existe beleza no silêncio, em estar somente consigo, vis à vis com a própria mente, num embate eterno que caracteriza o homem. E quando se batalha o suficiente, então a paz interna erige, e se faz o estandarte do ser.

Assim o homem se torna rocha e martelo, impenetrável e inexorável, não há mais fissuras, as rachaduras não medram mais, expondo o interior suave e macio, mas sim o que se mostra, é a dureza férrea, e o que se transmuta do interno para o externo é a manutenção do espaço inexpugnável onde o homem pode tornar-se a si mesmo, seguir sua natureza. Que mormente, é nobre.

A cultura, a civilização, e as vezes o próprio homem, tentarão dissolver o verdadeiro Eu, o que é divino no homem, o Logos, cabe ao homem lutar e escolher manter-se inteiro, ou dissolver-se na solução iníqua da civilização moderna.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

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Tenaglia