quinta-feira, 13 de junho de 2019

Sobre a liberdade de expressão

Observando o punho de ferro com que as grandes corporações capitalistas esmagam qualquer voz dissidente que não seja boa para exibição de propagandas.

Considerando também como as grandes corporações movem montanhas para manter suas marcas comercializáveis e sem nenhuma mácula de associação com políticas ou temas de identidades tóxicas. (Pois existem as políticas e temas de identidade não tóxicas, e.g. como as empresas elegeram junho para celebrar o orgulho homo.)

Ora, quem decide que identidade é tóxica ou não? Jornalistas, Hollywood, Artistas, Academia universitária et cetera... Esses conseguem empurrar o pendulo da janela cultural do que é aceitável ou não para seus próprios fins. Ignorando conceitos como liberdade de expressão ou até mesmo as preferências culturais da população em geral. Marxistas culturais confeccionando o tecido social numa aliança blasfema com grandes empresas capitalistas.

Esse expurgo pode ter um lado bom, diversificar as plataformas de conteúdo na internet, essencialmente nos últimos anos, erigiram-se leviatãs de trafego e conteúdo, poucas empresas que visam somente o lucro através de propagandas e coleta de dados de seus usuários, que, para essas empresas não são clientes e sim o produto à venda, os verdadeiros clientes dessas empresas são outras empresas que vão fazer propagandas ou comprar os dados dos usuários.

Continuando o raciocínio, esses expurgos podem ter um lado bom, diversificar as plataformas de conteúdo e exigir dessas plataformas um comprometimento sério com a proteção de dados dos seus usuários e o objeto mais sacro de toda plataforma, a liberdade de expressão de seus usuários no contexto de termos de serviço objetivos e claros.

E por liberdade de expressão refiro-me a primeira emenda da constituição americana advinda na Carta dos Direitos dos Estados Unidos:

Emenda I

O congresso não deverá fazer qualquer lei a respeito de um estabelecimento de religião, ou proibir o seu livre exercício; ou restringindo a liberdade de expressão, ou da imprensa; ou o direito das pessoas de se reunirem pacificamente, e de fazerem pedidos ao governo para que sejam feitas reparações de queixas.

Não essa farsa que existe em outros países, em que existem "crimes" de opinião.

E que essas monstruosidades chamadas grandes redes sociais, que estão na mão de 3 ou 4 empresas, que agem de modo coordenado visando a repressão das opiniões "tóxicas" e não amigáveis as propagandas. Que essas monstruosidades possam se diluir e perder força.

Afinal, a bênção que foi a internet na difusão de informações no começo dos anos 2000 para a grande população em relação a televisão e rádio, era justamente no fato de que não haviam mais editores ou censores, as ideias podiam circular livremente, boas ou ruins, cabia ao individuo discernir a veracidade do que lia. 

Isso foi um grande golpe na elite que controlava o fluxo de informações através de seus conglomerados midiáticos, eles não tinham mais o monopólio das notícias e consequentemente da opinião da população em geral.

Isso foi mudando através dos anos 10, e hoje parece que voltamos a estaca zero pois ao aderir as grandes redes sociais e de vídeos, nós colocamos de volta o poder nas mãos dessa pequena mas poderosa elite de controlar o fluxo de informações através de algoritmos e sugestões e por fim através da censura.

Não mais! Porque dar tamanho poder a esses indivíduos? Abandonar as grandes redes sociais é a decisão mais lógica, endossar aquelas que se comprometem com a liberdade de expressão e privacidade de seus usuários é a melhor e mais sábia escolha.

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