terça-feira, 24 de julho de 2012

Untitled



Tu vieni a me con le tue armi
Tu vens a mim, com as tuas armas
con le tue bandiere
Com as tuas bandeiras

non piegherai la testa
Não abaixarás a cabeça
non guarderai a terra
Não olharás para o chão
porterai il tuo orgoglio fino al mio altare.
Levarás teu orgulho ao meu altar.
Chi sei tu?
Quem és tu?
Che vuoi tu?
O que tu desejas?
Come intendi riverirmi?
Como pretendes reverenciar-me?

Chi vuole essere con me sarà il più abile
Quem quiser estar comigo será o mais hábil 
Chi vuole essere con me non sarà mai noto
Quem quiser estar comigo jamais será notado.
Chi vuole essere con me sarà indispensabile
Quem quiser estar comigo será indispensável
Chi vuole essere con me non verrà mai premiato
Quem quiser estar comigo jamais será premiado.

Rinuncerai al tuo nome
Renunciarás ao teu nome
Rinuncerai al tuo volto
Renunciarás ao teu rosto
Rinuncerai all'arbitrio, all'orgoglio
Renunciarás ao arbítrio, ao orgulho
Tu mi darai la voce 
Tu me darás a voz
Io ti darò il dolore
Eu te darei a dor
Tu mi darai la luce, l'Onore!
Tu me darás a luz, a honra!

Chi vuole essere con me avrà la mia bandiera
Quem quiser estar comigo possuirá a minha bandeira
Chi vuole essere con me non ne avrà mai più altre
Quem quiser estar comigo, para si não haverá outro.
Chi vuole essere con me stasera
Quem quiser estar comigo, esta noite
resterà con me per sempre
Permanecerá comigo, para sempre
a me, per me, con me, per sempre.
A mim, por mim, comigo, para sempre

sábado, 21 de julho de 2012

Vom Nutzen und Nachteil der Historie für das Leben

Tradicionalismo: embota os sentidos do homem, estiola a vida mesma, muito embora provê raízes ao homem e um senso de pertencimento, sacraliza o passado seja ele bom ou não, e conserva por vezes coisas ou valores que não deveriam ser conservados, pontualmente. Tem sua utilidade, porém não deve dominar a sociedade.

Monumentalismo: Alimenta grandes almas e suas visões, num período de ostracismo, desespero ou cultura artificial, porém ao inflamar o homem e suas visões contra o mundo ou época, cega-o perante as circunstâncias e os métodos de sua situação hodierna, tenta-se recriar as causas para dar azo aos mesmos efeitos de outrora, reviver esses 'efeitos' artificialmente.

História Crítica: Libera o homem do jugo do passado 'ruim', porém libera-o do 'bom' passado outrossim, ata-o a seus contemporâneos, torna-o vil e injusto com a história, julgando o passado em função do presente, julgam... como se para isso tivessem autoridade... essa suposta 'objetividade' e 'frieza' com as quais se obrigam os historiadores modernos, esses operários coletores de documentos que não entendem e não podem entender o que estudam pois não está em sua natureza entender os feitos cometidos por homens de natureza diversa e especial.

A história não existe, existe sim um caos de circunstâncias, e motivos diversos brotados nos corações dos homens, completamente obscuros, mormente aleatórios e movimentados por quaisquer circunstâncias, não nos é permitido desvendar tais motivos por documentos.

A história não existe o que existe é um encadeamento de fatos projetados na realidade por motivos diversos incognitos, esse encadeamento é engendrado na cabeça dos historiógrafos, que assim pretender dar um caráter linear e coerente a história, o 'sentido histórico'.

Não existem leis históricas, essas leis se aplicam apenas as massas e as camadas inferiores da humanidade, são leis movidas a fome e ignorância. O homem excelente escapa a essas leis.

Não existe processo universal ou qualquer sentido histórico, esses conceitos absorvidos e operantes no hegelianismo. Um homem abandonar-se ao processo histórico universal significa rejeitar sua condição mesma humana volitiva e potente, ele se reduziria a ser parte da massa, um animal domesticado, eis o porque o entendimento histórico "científico" hegeliano-marxista é promovido nas universidades do mundo pelos Estados em detrimento de outros entendimentos.

O Estado é um meio, uma ferramenta, o homem não existe em função do meio, e sim o inverso.

Deus não existe... Ou existe? Provavelmente sim, porém a volição divina reduz-se as suas leis naturais(matemática, física), um Deus que não quer muito mais que essas leis e que não opera, não merece ser posto na equação das considerações hodiernas, o trabalho dele está feito, ele não nos concerne mais... A não ser artisticamente.

A questão niilista "para quê?" revela a mentalidade servil daqueles que necessitam de um mestre, orfãos de um poder. Responde-se isso com a Vontade Suprema inata. Não há nada atrás do homem, nada a frente, o sentido de si mesmo está em sua carne, sangue, ossos, cérebro e vontade, o sentido do homem é outorgado de si a si, nada mais.

Não há causa final, se houvesse já teria sido alcançada, o que existe é o infinito, in regressus e progressus, no infinito tudo aconteceu e voltará a acontecer, eternamente.

A história não existe. A utilidade da história para a vida transmuta-se apenas pela arte, a história torna-se então um modo de afirmação da vida. O viver supra-histórico, sem a arte, a história tem muito pouco valor para o homem.

Somente porque a massa adotou uma idéia ou religião durante muito tempo isso não depõe a favor do seu criador, pelo contrário.

O super-homem já surgiu em várias partes do globo, em diversas épocas, em diversas culturas. Célere como o raio, porém o trovão das suas gestas ainda ecoa.

O super-homem é desejável.