sábado, 14 de fevereiro de 2015

O Sozinho

Ser um lobo solitário é um comportamento aberrante, não natural e típico das eras de decadência, onde a identidade völkisch é apagada por uma identidade de massa de consumo. O comportamento solitário não é natural do ser humano, aqueles que dizem que gostam de estar sozinhos simplesmente querem dizer com isso que o ambiente ao seu redor é desagradável, o que é compreensivo.

O ser humano viveu em tribos durante 100.000 anos, o mundo moderno existe a 200 anos, e a era da informação há 25 anos, nós temos mais traços do homem das cavernas do que de um homem moderno, nós somos moralmente degenerados é certo, mas nossa anatomia e nossos impulsos são sem dúvidas os mesmos dos homens que viviam nas florestas, portanto saudáveis.

Apenas quando nós distorcemos nossos instintos, e corrompemos nossos impulsos é que nos tornamos homens modernos, homens doentes, homens da cidade grande. Tudo que é natural na cidade grande é corrompido e preenchido de maneira inadequada, em vez de reprodução existe promiscuidade, em vez de combate aberto e honra, existe agressividade passiva, intrigas e falsidades, em vez do estímulo constante da mente através de várias atividades físicas e intelectuais, existe o entretenimento vazio, a distração constante. Porque não se enganem meus caros, o homem das cavernas necessitava usar seu cérebro provavelmente mais do que 90% da população atual hoje o usa.

Não digredindo porém, reafirmo, o ser humano é um animal de bando, de clã, de estirpe, o ápice do comportamento social no reino animal se consubstancia no homo sapiens, o homem não é o todo, ele faz parte do todo, e ele é feliz sendo parte, está em sua natureza, o individualismo não faz parte da natureza humana, se o faz é muito pouco e se limita aos gênios, gente como Goethe, Gauss, Newton, Tesla, Heisenberg, Von Braun. E mesmo nesses o individualismo é limitado.

A não socialização, ou melhor, a falta de laços de irmandade é fraqueza, o poder está no clã, na estirpe, na identidade, nos seus irmãos, na sua família, na sua tribo.

A solidão todavia, nessa era de degeneração e corrupção, pode até ser vista com um pouco de afeição, afinal é compreensível querer abster-se da Babilônia.