quinta-feira, 29 de julho de 2010

Alles Lüge



Die ganze Welt gehört nur dir,
O mundo inteiro pertence apenas a você,
und du bist nur zum Feiern hier.
E você aqui somente a festejar.
Nutze die Zeit,
Usando o tempo,
verschwende jeden Augenblick!
Desperdiçando cada momento!

Denn alles dreht sich nur um dich.
Porque tudo gira ao seu redor
Alle Probleme lösen sich.
Todos os problemas resolvem-se por si
Der liebe Gott hält seine Hand nur über dir.
O bom Deus tem suas mãos apenas sobre você.

Alles Lüge!
Tudo mentira!
Nichts ist richtig!
Nada é real!

Komm, genieß' den Augenblick...
Venha, deleitar-se no momento...
denn nichts bleibt hier zurück.
Porque tudo é efêmero.
Und nur die Erinnerung, die nehmen wir mit.
E somente a memória é o que levaremos.

Die ganze Welt öffnet sich dir,
O mundo todo oferece-se a você,
und du bist nur zum Ficken hier.
E você apenas à se foder aqui.
Zerstöre dich,
Destrua-se,
bevor es das Leben für dich tut.
Antes que a vida o faça por você.

So lebe fort mit deiner Schmach.
Então vá viver com a tua vergonha.
Stelle keine Fragen, denke nicht nach.
Não faça perguntas, não pense mais.
Das ist dein Ziel,
Esse é o seu destino,
und du kannst nichts dagegen tun.
E não há nada que você possa fazer para evitá-lo.


Versão ao vivo:


terça-feira, 27 de julho de 2010

Na terra sempre haverá boiardos

A não existência de deus, é como uma espada pendendo sobre a cabeça dos fracos.

A não existência de deus implica em uma liberdade que massacraria a maioria dos espíritos humanos.

A liberdade de se poder fazer algo e saber que no fundo de tua alma não encontras o vigor e a força necessárias para fazê-lo.

Então, porque não deixar essas tarefas monstruosas, esses desafios colossais para deus?

Porque livrar-se de deus? O que fazer com uma liberdade inútil, que coloca objetivos a tua frente que vós jamais podereis completar, e que nas mãos de deus tudo estaria ao alcance? Alguns seres encontram o seu valor exatamente na servitude.

A existência de deus é imperativa para 99% da população mundial, a existência de deus, mesmo que não faça nenhuma diferença na conduta deles, pois materialistas e de visão curta sempre serão, é um conforto, acalenta o coração.

A existência de deus, a existência de uma ordem, de uma lei, que está além do poder deles, por isso não é de admirar que tantos governos infames prosperem sobre a terra, a falsa sensação de segurança, de ordem, para os tolos viverem.

E então muitos que chegam ao final de suas vidas questionam-se sobre a significância destas para o mundo, e veem então que elas foram medíocres e insignificantes, tendem a culpar a sociedade, a cultura, ou mesmo deus, quando na verdade deveriam culpar-se a si mesmos, pois a mediocridade dimana de si.

A maioria dos homens nasce para servir, é a ordem da natureza, não se pode igualar leões e ovelhas, é uma verdade que Aristóteles reconheceu, o sonho de Ivan IV, cognominado o terrível, de fazer todos os homens iguais, nas terras da santa Rússia, não passou de uma ilusão, na terra sempre haverá boiardos.

sábado, 17 de julho de 2010

Parábola: Elefante branco de seis presas



Por Siddharta Gautama

Certa vez, a rainha de Videha, na Índia, sonhou com um elefante branco que tinha seis presas de marfim.

Como desejasse as presas, suplicou ao rei que as conseguisse para ela. Embora a tarefa parecesse impossível, o rei, que a amava muito, tudo fez para consegui-las, inclusive oferecendo recompensas a qualquer caçador que lhe pudesse dizer onde encontrar tal elefante.

Acontece que havia este elefante de seis presas, nas montanhas do Himalaia, e que estava se preparando para entrar no reino de Buda.

Esse elefante havia, certa vez, em uma emergência nessas montanhas, salvado a vida de um caçador que, assim, pôde retornar com segurança ao seu país.

Esse caçador, entretanto, cego pela grande recompensa e esquecendo-se da bondade do elefante, voltou às montanhas para matá-lo.

O caçador, sabendo que o elefante estava procurando alcançar o estado de um Buda, disfarçou-se com a roupa de um monge budista e, assim, apanhando o elefante desprevenido, atirou-lhe uma seta envenenada.

O elefante, sabendo que seu fim estava próximo e que o caçador tinha sido vencido pelo desejo mundano da recompensa, dele se compadeceu, abrigando-o entre seus membros, para protegê-lo da fúria de outros vingativos elefantes.

Então, o elefante perguntou-lhe por que havia cometido tal loucura. O caçador lhe respondeu que foi por causa da recompensa e porque desejava as suas seis presas.

Ato contínuo, o elefante quebrou as suas presas, batendo-as numa árvore e as ofereceu ao caçador, dizendo: "Com este presente, acabo de completar o meu treinamento para atingir o estado de um Buda e logo renascerei na Terra Pura.

Quando eu me tornar um Buda, ajudá-lo-ei a se livrar de suas três venenosas setas: a cobiça, o ódio e a estultícia."