sexta-feira, 2 de abril de 2010

Memórias póstumas de Brás Cubas (2001) [Resenha]




E aqui temos esse filme, baseado na obra de Machado de Assis, que para ser sincero, eu nunca li, mas mesmo assim ousarei dar minha opinião no que toca o filme.

O filme à princípio pareceu-me bom, a estória começou a ser contada com muito espírito, e bastantes cenas joviais, que tornaram o filme agradável de ver. Durante todo o filme cenas de humor leve estão salpicadas aqui e ali, o que é uma qualidade, mas a medida que Brás vai contando sua estória, e até o fim do filme, você percebe que não acontece nada, digo é apenas a estória de um aristocrata comum nos tempos do império, a vida de Brás não sofre nenhuma reviravolta, nenhuma depressão ou ascensão, o personagem simplesmente vive, e devo dizer que a conclusão que o personagem chega no final da estória, é meio tola, creio que não parecerá assim à naturezas mais ou menos niilistas, mas assim me pareceu.

A estrutura em que a estória é contada também é deveras interessante, o personagem morre, ressuscita espiritualmente, por assim dizer, e começa a contar sua estória, do fim ao começo e do começo ao fim, o que é sempre interessante.

A narrativa é bastante agradável, penso que isso seja mérito do senhor Machado de Assis, o personagem capta a atenção em sua agradável narrativa e você não consegue parar de assistir, por mais que não aconteça nada.

Enfim, se você busca um filme de leve digestão intelectual, com bastantes cenas humor inteligente, e alguns insights filosóficos, não se desapontará com esse.

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