sexta-feira, 10 de abril de 2009



Os comerciantes reclamam dos feriados, eu não acho que deveriam, na idade média se trabalhava mais horas por dia, em compensação, havia cerca de noventa dias feriado por ano, graças a igreja católica, penso que essa foi a única coisa em que o cristianismo foi benéfico, deu a seus fiéis alguns dias no ano para cultuar seus semi-deuses, quero dizer, santos.

Muito trabalho é bom para a alma? Os antigos diziam que apenas havia honra no ócio e na guerra, o trabalho era visto como coisa indignificante, coisa de escravos.

A mentalidade germânica anglo-saxã mudou isso, um bom exemplo foi Henry Ford com seu dinamismo, e duro esforço, deveriamos todos trabalhar, trabalhar frenéticamente se quiséssemos alcançar algo.

Uma mentalidade para os assalariados, para os escravos assalariados, nos deixa essa doce ilusão de que se dermos nosso sangue, nossa alma, nosso lazer e nossas afeições ao trabalho, ficariamos ricos e teriamos honra, não é bem assim, a riqueza e a honra fica para aquele que nos comanda.

Quem já trabalhou em um escritório sabe, sabe porque chamam o emprego assalariado de escravidão moderna, olhemos os chefes, a maioria deles são porcos hedonista que gostam de provar a sua supremacia pisando em seus subordinados... Você é tratado um pouco melhor, tem regalias, mas no fundo, não é muito diferente de um hilota espartano.

Como diz a canção: É necessário redescobrir a virtude da preguiça.

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