sexta-feira, 9 de junho de 2023

Os livros como refúgio da massificação da cultura

 

Seria um sinal de que estou envelhecendo? Mas a maioria das mídias que consumo, parecem que estão se repetindo, mesmas fórmulas, mesmos valores, mas sempre mais vagos, mais comerciais, mais para "todo mundo", ou seja, sem identidade alguma.

Isso é patente em filmes e jogos, mas não em livros porém, é fato que os livros são os que menos apelam aos nossos sentidos em relação aos outros meios de entretenimento, mas nos livros possuímos maior autonomia sobre a que nos expor, sem falar no enriquecimento lexical que é inaudito em outros meios, as estruturas de raciocínio se tornam mais complexas, conceitos se tornam mais distintos no texto escrito, sem falar no exercício de imaginação.

Eu ousaria dizer que há menos interesse financeiro também nos livros, uma vez que o único investidor geralmente é somente o autor, portanto há ali menos interesse pecuniário que um desejo de uma reflexão e exposição para o mundo da visão do autor artística e intelectual, nos bons livros digo, a glória é a fama e o renome que o autor possa granjear ao publicar, a preocupação com a quantidade de livros vendidos vem em segundo lugar.

Eis o porque estou tão desgostoso com jogos e filmes, para mim são todos aborrecidos, vulgares e dinheiristas, há poucos diretores com sensibilidade e cacife artístico para desviarem das preocupações vulgares dos produtores com a venalidade da obra.

Portanto, amigos, voltem-se aos livros, apesar de todas as evoluções tecnológicas e pouco apelo a sensorialidade, os livros ainda continuam sendo  a arca que encerra o que há de mais belo e sublime que o espírito humano tem a oferecer.

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