Friedrich Nietzsche, Sabedoria Para Depois de Amanhã, Inverno de 1870 - 71 - Outono de 1872
sábado, 17 de abril de 2010
Da formação universal [Final]
Friedrich Nietzsche, Sabedoria Para Depois de Amanhã, Inverno de 1870 - 71 - Outono de 1872
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Da formação universal [Parte 2]
Friedrich Nietzsche, Sabedoria Para Depois de Amanhã, Inverno de 1870 - 71 - Outono de 1872
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Da formação universal [Parte 1]
Ampliação para dispor do maior número possível de funcionários inteligentes. Influência de Hegel.
Friedrich Nietzsche, Sabedoria Para Depois de Amanhã, Inverno de 1870 - 71 - Outono de 1872
terça-feira, 6 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Da alma do artista moderno
Muitas são as simples minudências
Do escritor de modernas tendências
Esses seres que me aviltam,
Cantarei esses biltres, malgrado mo permitam
O sorriso amarelo, o simples jeitinho
Poetam sentimentos e coisas sem sentido
Dos “inhos” nojentos sempre mestres no escarninho
De emoções puras signo vil hão mantido
Essa raça inferior, vis celerados
Dominam tudo e dominam nada
Tudo, em qualquer lugar coalham e são encontrados
Nada, arte por eles é execrada
São todos tão humanos e sensíveis
Na falta de talento patente
No escrever são bastante sofríveis
Da literatura, não alcançam céu arquipotente
Mistura são de movimentos pífios
De belo não lhes restam nem resquícios
Realistas pútridos é o que são
Destarte não possuem nem o vão
Voam baixo como mosquitos
Da potência nunca alcançam a plenitude
Poesia de baixa magnitude
São da literatura os detritos
São publicados com certeza
Nestes tempos de degustada imundície
De intelectuais impõe-se grandeza
Não passam de mais fina ralé da tolice
Anárquicas revoluções de auto-expressão
Querem escapar eles a superpopulação
Não sendo mais um na multidão
Custando isso da arte a violação
São muito fracos por certo
Incultos e inférteis os quero por perto
Que contemplando a arte decadente
O poder da antiguidade sinto em mim vivente
05/07/2006
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Memórias póstumas de Brás Cubas (2001) [Resenha]
E aqui temos esse filme, baseado na obra de Machado de Assis, que para ser sincero, eu nunca li, mas mesmo assim ousarei dar minha opinião no que toca o filme.
O filme à princípio pareceu-me bom, a estória começou a ser contada com muito espírito, e bastantes cenas joviais, que tornaram o filme agradável de ver. Durante todo o filme cenas de humor leve estão salpicadas aqui e ali, o que é uma qualidade, mas a medida que Brás vai contando sua estória, e até o fim do filme, você percebe que não acontece nada, digo é apenas a estória de um aristocrata comum nos tempos do império, a vida de Brás não sofre nenhuma reviravolta, nenhuma depressão ou ascensão, o personagem simplesmente vive, e devo dizer que a conclusão que o personagem chega no final da estória, é meio tola, creio que não parecerá assim à naturezas mais ou menos niilistas, mas assim me pareceu.
A estrutura em que a estória é contada também é deveras interessante, o personagem morre, ressuscita espiritualmente, por assim dizer, e começa a contar sua estória, do fim ao começo e do começo ao fim, o que é sempre interessante.
A narrativa é bastante agradável, penso que isso seja mérito do senhor Machado de Assis, o personagem capta a atenção em sua agradável narrativa e você não consegue parar de assistir, por mais que não aconteça nada.
Enfim, se você busca um filme de leve digestão intelectual, com bastantes cenas humor inteligente, e alguns insights filosóficos, não se desapontará com esse.