Muitas vezes o homem é arrogante no que tange seus objetivos, ou se alcança uma vitória completa e idealizada ou ele é tomado por uma apatia inexorável e solta as rédeas do seu destino, deixando-se levar pela maré do acaso.
Muitos não tem a humildade de reconhecer que porventura suas contribuições para a completação de seus ideais serão exíguas ou pequenas, desanimam.
Remete a parábola do que pequeno pássaro que tenta apagar o incêndio na floresta carregando água em seu bico, esse no entanto persevera, ao contrário do homem acima mencionado.
Quando o ego obseda a mente tendemos a achar que nossos princípios e esforços são em vão por serem humildes e portanto descartáveis e indiferentes, mas não são. Acontece, mormente, que não conhecendo a extensão de nossas forças ou talvez desejando que elas fossem maiores, ou nossas aptitudes fossem mais glamourosas, a apatia e desencorajamento faz o homem descair nas voragens do niilismo, e assim sendo, perde seu verdadeiro 'eu' nas trevas do vício e indolência.
Mas quem faz e trabalha, na medida de suas forças, para o avanço da virtude no mundo e em si, esse se iguala em nobreza a príncipes e cavaleiros. Perante Deus e o universo, não há diferença metafísica no valor da ação, o valor ontológico é atribuído à proporção e não à quantidade.
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