A tecnologia é um miasma que se alastra por nossas vidas e suga nossa alma num vórtice de frivolidade e hedonismo. Numa busca por aprovação social esquecemo-nos de quem nós somos e nos pervertemos, ou talvez saibamos quem somos mas simplesmente não achamos que valha pena ser nós mesmos, assim obliterando nossa personalidade pelo gosto comum da era moderna.
E assim os piores denominadores comuns se estabelecem na cultura, vulgaridade, obscenidade, podridão cultural, tudo o que seja mais cômodo e fácil para o seu entretenimento rápido, escapista.
Que ditador, que tirano jamais sonhou em ter acesso aos recantos mais profundos das mentes de seus súditos e poder implantar ideias lá, semear intuições, sugerir valores...
Esse é o exato poder das redes sociais, e ainda assim nós nos acorrentamos a esses grilhões com sorrisos largos, na esperança de podermos mostrar nosso valor ao mundo e como somos especiais, quando na verdade é próprio o contrário e nada há de mais descartável que nossa opinião de massa manufaturada por barões do vale do silício nesse século XXI.
Foi com esse pensamento, que resolvi excluir todas minhas redes sociais há uns 2 ou 3 anos. A vida é muito curta para perdermos tempo com esse tipo de tecnologia imediatista e escapista.
ResponderExcluirPela busca por dopamina (incosciente para os plebeus) eles fazem as maiores bizarrices nas redes sociais.
Prefiro olhar de fora e não participar do mesmo culto, dessa auto-idolatria maluca que as pessoas tem.
Enquanto eles perdem tempo buscando curtidas, fama e outras vaidades -- buscamos fortalecer nosso espírito com conhecimento e outras coisas mais elevadas.
Abs.