Tu és a estrela mais fulgente e bela
Que o solo aclara da Colúmbia terra,
A urna santa que de um povo inteiro
Arcanos fundos no sacrário encerra!
Que o solo aclara da Colúmbia terra,
A urna santa que de um povo inteiro
Arcanos fundos no sacrário encerra!
Tu és nos ermos a coluna ardente
Que os passos guia de uma tribo errante,
E ao longe mostras através das névoas
A plaga santa que sorriu distante!...
Que os passos guia de uma tribo errante,
E ao longe mostras através das névoas
A plaga santa que sorriu distante!...
Tu és o gênio benfazejo e grato
Poupando as vidas no calor das fráguas,
E, à voz das turbas, do rochedo em chamas
Desprende um jorro de benditas águas!
Poupando as vidas no calor das fráguas,
E, à voz das turbas, do rochedo em chamas
Desprende um jorro de benditas águas!
Tu és o nauta que através dos mares
O lenho imenso do porvir conduz,
E ao porto chega sossegado e calmo
De um astro santo acompanhando a luz!
O lenho imenso do porvir conduz,
E ao porto chega sossegado e calmo
De um astro santo acompanhando a luz!
Oh! não consintas que teu povo siga
Louco, sem rumo, desonroso trilho!
Se és grande, ingente, se dominas tudo,
Também das terras do Brasil és filho!
Louco, sem rumo, desonroso trilho!
Se és grande, ingente, se dominas tudo,
Também das terras do Brasil és filho!
Abre-lhe os olhos, o caminho ensina
Aonde a glória em seu altar sorri
Dize que vive, e viverá tranqüilo,
Dize que morra, morrerá por ti!
Aonde a glória em seu altar sorri
Dize que vive, e viverá tranqüilo,
Dize que morra, morrerá por ti!
Fagundes Varella
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